Comunidade acadêmica de Itapetinga denuncia opressões e assédio na Uesb
Foto: GTPCEGDS

Na terça-feira (7), aconteceu em Itapetinga a primeira roda de conversa sobre opressões e assédio na Uesb, promovida pelo Grupo de Trabalho de Política de Classe para questões Etnicorraciais, de Gênero e Diversidade Sexual da Adusb (GTPCEGDS). A atividade foi considerada importante para romper com o silêncio que envolve a violência gerada pelo machismo, racismo, LGBTfobia e capacitismo na Universidade. A segunda rodada do evento acontecerá dia 14 de novembro às 15h, na sede da Adusb, campus Vitória da Conquista.

Na ocasião, a advogada Luana Carvalho Almeida, atuante no Centro de Referência da Mulher, orientou sobre os procedimentos jurídicos diante dos assédios moral e sexual. A advogada enfatizou sobre a importância da denúncia e da reunião de provas para formalização, como gravações, fotos ou testemunhos de colegas.

A psicóloga Juliana da Silva Moura apontou as características psíquicas e de comportamento de uma pessoa que sofre assédio e outros tipos de violência. Ressaltou a importância da identificação dos sinais de uma provável vítima para oferecimento de apoio.

Foram relatados casos de assédio no campus, especialmente de professores com estudantes. As(os) participantes denunciaram as dificuldades na apuração dos casos, que na maioria das vezes são coibidas por instâncias superiores dentro da própria universidade. Algumas propostas de ação foram encaminhadas e serão discutidas posteriormente pelo GTPCEGDS.