Assembleia da Adusb decide por participação na greve geral do dia 28 de abril

Por unanimidade, professoras e professores da UESB decidiram na tarde dessa quinta-feira (13) pela participação na greve geral do dia 28 de abril. A paralisação está sendo articulada nacionalmente pelas centrais sindicais contra as reformas da previdência, trabalhista e a terceirização. Durante todo mês de abril atividades de mobilização serão realizadas para dialogar com a população sobre a importância de construir uma greve geral forte, capaz de mostrar ao ilegítimo governo Temer e ao Congresso Nacional a força das trabalhadoras e trabalhadores do Brasil.

Em Vitória da Conquista, sindicatos e movimentos sociais estão organizados no Fórum Sindical e Popular, que tem como objetivo ser uma frente de luta em defesa dos direitos trabalhistas. A Adusb participa do Fórum, que promoveu uma série de atos públicos na cidade em defesa da previdência pública e da CLT. Reuniões para a preparação do dia 28 de abril já foram iniciadas e a expectativa é de que uma série de categorias cruzem os braços e participem do ato público no dia 28 de abril. As atividades de mobilização foram iniciadas no dia 31 de março com ato público e fechamento da Avenida Integração. No dia 19 de abril, uma palestra sobre as reivindicações da greve geral acontecerá no Sindicato dos Bancários às 19h, com a professora de economia da UESB, Sofia Manzano.

Mesmo sem a formalização de um Fórum, a Adusb tem atuado fortemente no diálogo com sindicatos e movimentos sociais também em Jequié e Itapetinga. Atos públicos conjuntos foram realizados esse ano também na perspectiva do combate às reformas da previdência, trabalhista e à terceirização. As entidades em Jequié e a Adusb (em Vitória da Conquista e Itapetinga) iniciarão uma campanha de denúncia sobre os efeitos dos projetos e chamado para a greve geral.

Para o presidente da Adusb, Sérgio Barroso, a decisão da assembleia em participar do dia 28 de abril é fundamental, pois contribui para a unidade nacional das trabalhadoras e trabalhadores em defesa dos direitos. “As contrarreformas trabalhista e da previdência, a nova lei da terceirização, o PLP 343/2017, dentre outras medidas, estão aí com o único objetivo de retirar nossos direitos. Precisamos, trabalhadores e trabalhadoras, nos organizar, pois somente na unidade encontraremos forças para derrotar estas medidas”, afirma.