CSP-Conlutas rumo à Greve Geral
Plenária final do Congresso

O 2º Congresso da CSP-Conlutas aconteceu na cidade de Sumaré (SP) entre os dias 04 e 07 de junho. Cerca de 2.600 pessoas de todo o país e da comunidade internacional estiveram presentes e ajudaram a construir o Plano de Ações para os próximos dois anos. A construção da greve geral foi apontada como necessária para combater os ataques aos direitos trabalhistas.

A Adusb, ao lado de outras 372 entidades sindicais e movimentos populares, participou deste importante espaço de organização da classe trabalhadora. Márcia Lemos, Sérgio Barroso e Cristiano Ferraz foram os(as) representantes eleitos pela assembleia do dia 7 de maio para levar o debate da greve na UESB para a principal instância deliberativa da Central.

Plano de Ações

Após prévia discussão nos 22 Grupos de Estudos da Central, foi aprovado o Plano de Ações para os próximos dois anos. Entre eles estão a defesa da educação, previdência e serviços públicos e de qualidade, a defesa dos direitos dos aposentados e pensionistas, além da intensificação da luta pelos direitos dos trabalhadores do campo.

O reconhecimento da necessidade de unificação das lutas de todas as centrais, apesar das divergências políticas, resultou na aprovação de resoluções que visam ações unificadas com organizações sindicais e populares. A CSP-Conlutas é hoje a principal central sindical de oposição ao governo Dilma, contrapondo-se à política de parceria adotada pela CUT e Força Sindical.

A organização das reuniões preparatórias para o 2º Encontro Nacional de Educação , junto aos Comitês Estaduais em Defesa da Educação pública foi apontada para o segundo semestre. Os(As) trabalhadores(as) brasileiros(as) continuarão em luta contra os ajustes fiscais do governo e das MPs 664 e 665. A Central também incorporou em seu plano de ação o fortalecimento da luta dos imigrantes haitianos no Brasil por meio da União Social dos Imigrantes Haitianos (U.S.I.H), presente no Congresso da CSP-Conlutas.

Greve Geral

As lutas contra o governo Dilma (PT) e em defesa dos direitos dos trabalhadores devem se intensificar ao longo de 2015. Na tentativa de fazer com que os trabalhadores paguem pela atual crise econômica, direitos tem sido retirados e o número de desemprego aumentado. Através da unidade da luta, os trabalhadores defendem uma programa que de fato apresente os interesses da classe. Só a luta muda a vida! Os(As) trabalhadores(as) resistem e não permitirão que os seus direitos sejam destruídos em favor da manutenção do capital.

Confira o manifesto para a construção da Greve Geral aprovado no 2º Congresso da CSP-Conlutas. 

Fonte: Adusb com informações da CSP-Conlutas