O Comando de Greve comunica que, conforme deliberação da Assembleia da Adusb, realizada no dia 7 de maio de 2015, todas as atividades docentes estão suspensas.
Seguindo as deliberações da última Assembleia, o Comando de Greve, reunido nos dias 13 e 14 de maio de 2015, indicou os critérios para orientar o trabalho da comissão de ética, estabelecendo as atividades docentes que podem ser autorizadas:
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Atividades administrativas de diretores(as) de Departamento e coordenadores(as) de Colegiado, desde que não sejam reuniões plenárias;
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Atividades eventuais, de curta duração, pré-agendadas;
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Atividades de manutenção de sobrevivência dos seres vivos e pesquisas cuja interrupção acarrete prejuízos irreversíveis;
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Atividades de Estágio Supervisionado nos seguintes termos:
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Para as licenciaturas: fase de regência já em andamento;
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Para os bacharelados: as atividades em andamento, na fase que não exigem o acompanhamento docente.
Estes critérios serão submetidos à apreciação na próxima Assembleia da categoria, a realizar-se no dia 22 de maio de 2015, às 9h, no auditório do Centro de Aperfeiçoamento Profissional (CAP), no campus de Vitória da Conquista.
O Comando de Greve esclarece que a manutenção de qualquer atividade, mesmo aquelas que se enquadram nos critérios supracitados, deve ser submetida à Comissão de Ética. É importante destacar que o “autorizo” da Comissão é concedido ao professor solicitante e não poderá ser utilizado por qualquer setor da Universidade para pressionar outros docentes a realizar a atividade autorizada. As violações das decisões soberanas e democráticas da Assembleia da categoria, realizada no dia 07/05/2015, serão questionadas pela ADUSB.
Nesta perspectiva, toda e qualquer atividade docente está suspensa até que o pleito de manutenção seja avaliado pela Comissão de Ética. Em caso de recurso, este deve ser encaminhado para a Secretaria da Adusb, e o(a) solicitante deverá aguardar a deliberação da categoria na próxima Assembleia.
Cumpre informar que não é prerrogativa do Comando de Greve arbitrar sobre as atividades realizadas pelos(as) discentes que não envolvem a participação e/ou supervisão dos(das) docentes.
Professores e professoras não devem precarizar o seu trabalho. Estamos em greve e o calendário da Instituição está suspenso. Não podemos esquecer que o Governo Rui Costa (PT) não cumpre os direitos trabalhistas, não respeita a lei que regula a nossa carreira (Estatuto do Magistério Superior da Bahia), não faz a recomposição das perdas inflacionárias, não garante a infraestrutura para o ensino, a pesquisa e a extensão, e ainda ameaça a aposentadoria integral com o Prevbahia. A força para enfrentar a ofensiva do Governo contra as Universidades Estaduais reside em nossa capacidade de paralisar as atividades e demonstrar que o nosso trabalho é imprescindível ao povo baiano.
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Vamos fortalecer o movimento e parar a universidade!