A primeira semana de maio foi marcada por intensa mobilização na UESB, com a paralisação de atividades de técnicos(as) e estudantes, bem como a deflagração da greve pelos professores. Diante da atual crise financeira, a comunidade acadêmica está mobilizada pela reivindicação da destinação de 7% da receita líquida de impostos (RLI) para o orçamento, ampliação do quadro de vagas e revogação da lei 7176/97.
As categorias em luta
Os(As) técnico-administrativos estão paralisados desde a segunda (4). Além das questões citadas, a categoria reivindica reposição das perdas salariais e aumento no valor do ticket alimentação. Atualmente, a UESB possui cerca de 450 técnicos(as) efetivos(as) o que não atende à demanda da Instituição. Segundo Fábio Alexis, coordenador da Afus, os portões da Universidade, em Vitória da Conquista, continuarão fechados até a segunda (11) às 14h, quando os(as) servidores(as) decidirão os próximos passos do movimento.
Os(As) estudantes também paralisaram suas atividades durante a semana, com fechamento dos portões nos campi de Vitória da Conquista e Itapetinga. Os(as) discentes reivindicam 1% da RLI para política estadual de permanência estudantil.
O Movimento Docente está em luta e deflagrou greve por tempo indeterminado a partir da quarta (13). Os(As) professores da UNEB, UESC e UEFS também decidiram por suspender as atividades. Conheça a pauta completa.
Crise orçamentária
As Universidades Estaduais Baianas sofrem com descaso do governo Rui Costa que aplica uma política de sucateamento nas Instituições. Em dois anos são cerca de R$ 19 milhões em cortes no orçamento destinado a manutenção, investimento e custeio. O governo também não realiza o equilíbrio entre a folha de pessoal e os demais recursos. As categorias estão mobilizadas e não permitirão os ataques do governo contra o patrimônio histórico do povo baiano: as Universidades Estaduais. A Bahia quer resposta!
Saiba mais sobre a crise orçamentária.