Em assembleia realizada nesta quinta-feira (27), os trabalhadores bancários aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (30). A categoria não aceitou o reajuste de apenas 7% nos salários. Os Bancos tiveram lucros exorbitantes no primeiro semestre e podem atender as reivindicações dos trabalhadores, por isso, os bancários vão para cima dos patrões e governo por um reajuste melhor.
Neste sábado (26), haverá nova mesa de negociação entre Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e Comando Nacional de Greve.
Foi marcada nova assembleia com a categoria nesta segunda-feira (29) para preparar a greve.
Com o lema, “Para os bancários ganharem, os banqueiros e o governo precisam perder” o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) destaca que nesta campanha salarial os bancários podem arrancar conquistas, e para isso é preciso mobilização, garra e ir com tudo para a greve.
O movimento de Oposição critica a postura das direções sindicais que só convocaram a greve agora, um mês após a entrega da pauta de reivindicações. Para o MNOB, a direção dos sindicatos, atrelada ao governo, está subordinando a campanha às eleições, afinal, greve no período eleitoral pode prejudicar a imagem dos candidatos.
O MNOB quer aproveitar esse momento em favor da categoria e pressionar o governo e os banqueiros para o atendimento de suas reivindicações. “Precisamos aproveitar este momento para fecharmos um acordo com conquistas de fato, como um reajuste salarial decente, reposição das perdas salariais, igualdade de direitos entre os bancários novos e antigos e melhores condições de trabalho”, orienta.
Homenagem ao Didi – Na assembléia realizada em São Paulo, os bancários homenagearam o dirigente da CSP-Conlutas Dirceu Travesso, o Didi, que faleceu na última terça-feira (16), e militou na categoria bancária.
Fonte: CSP-Conlutas