Fórum das 12 defende unidade na luta pelo orçamento

A importância da unidade na luta por mais verbas para as Universidades foi a ideia apregoada pelo Fórum das 12 nessa quarta (27). Com a redução anunciada de 7,2 milhões nas rubricas de manutenção, investimento e custeio de 2015, representantes das três categorias avaliaram como urgente a reação da comunidade acadêmica contra os ataques do governo. Assim, as entidades presentes da reunião se comprometeram a defender junto às suas categorias a participação nas atividades da greve de advertência, prevista para setembro.

Durante a reunião, o presidente da Adusb, Marcos Tavares, afirmou que se a situação das Universidades já era ruim, com o recente anúncio de redução nas verbas para 2015, vai ficar ainda pior. O governo não sinaliza vontade política de negociar o orçamento das Ueba, como percebido durante a reunião realizada com o líder do governo na Assembleia Legislativa no dia 25 de agosto. O diretor da Adusb, Sérgio Barroso, alertou a respeito da falta de informações sobre a previsão orçamentária para os direitos trabalhistas.

A preocupação com a possibilidade de que as Universidades parem por inanição esteve presente em diversas falas. O(A)s representantes foram contrários à medidas de contenção de gastos na folha de pessoal como a diminuição no número de docentes com dedicação exclusiva, criação de novos critérios para promoção na carreira e não realização de concursos públicos para professore(a)s e técnico(a)s.

Ao final das discussões, as entidades assumiram o compromisso de levar para as bases a necessidade de participação unificada das categorias nas atividades da paralisação/greve de advertência proposta pelo Fórum das ADs para setembro. As representações das três categorias de cada instituição deverão se reunir para construção da mobilização. 

Entidades presentes – Adusb, Adusc, Aduneb, Adufs, Afus, DCE Uesb - Vitória da Conquista, Sintest Uefs, DCE Uesc e Regional NEIII/Andes-SN.

Fórum das ADs defende pagamento de direitos trabalhistas

O Fórum das ADs também se reuniu na quarta (27) para discutir os rumos da luta por 7% da RLI para o orçamento das Ueba, pagamento de direitos docentes e ampliação do quadro de vagas. No entendimento a assessoria jurídica da Adusb, a lei eleitoral não deve ser utilizada como justificativa para não ampliar o quadro docente, pois a promoção na carreira é um direito já adquirido pela categoria. Apenas as novas nomeações de concursados estariam impedidas. Neste sentido, o Movimento Docente deve continuar a pressionar para que a ampliação e a aprovação do PL da desvinculação aconteçam ainda este ano. O Movimento Docente considera a situação atual de negação de direitos como inconcebível.