Representantes docentes, de estudantes e técnicos defendem endurecimento com o governo

Após a forte mobilização do Dia Nacional de Luta em defesa das Universidades Estaduais no dia 28 de maio, entidades representativas das três categorias se reuniram na segunda (9), em Ilhéus, para preparar os próximos passos da campanha do orçamento. Uma nota contra o assédio moral nas Universidades foi aprovada e o fortalecimento da participação no cortejo do 2 de julho foi defendida. As entidades também avaliaram a última atividade realizada em conjunto e se prepararam para a reunião com o governo no dia 17 de junho.

Para as entidades presentes, o Dia Nacional de Luta cumpriu o objetivo de chamar atenção do governo e denunciar para a sociedade a crise financeira das Universidades Estaduais. É preciso agora centrar forças na participação no 2 de julho como forma de manter o movimento mobilizado.

O cenário de grande dificuldade financeira nas quatro Universidades está posto e deve se intensificar no segundo semestre. Dessa forma, é latente a necessidade de endurecer com o governo para que as Ueba não entrem em estado de inanição. Neste sentido, o indicativo de greve deve se manter no horizonte, que inclusive já foi aprovado na Adusc. Para a reunião do dia 17 de junho, as entidades debateram pontos que devem ser discutidos com o governo. Além disso, se comprometeram em tentar garantir a presença dos mesmos representantes que estiveram presentes na reunião do dia 28 de maio com a Codes.

Ainda em tempo, as representações discutiram o teor do documento conjunto contra o assédio moral nas Universidades. A nota será encaminhada para as entidades que não se fizeram presentes na última reunião para que até o dia 16 de junho para alterações e publicação do documento.

Representações presentes: Adusb, Adusc, Adufs, Aduneb, Sintest Uneb e DCE Uefs