Em mais uma sinalização da disposição para a luta e indignação com a postura do governo no processo de negociações, o(a)s docentes da Uesb aprovaram nesta sexta (24) o estado de greve. Como parte da agenda de mobilização, a categoria também deliberou pela paralisação das atividades na terça (28) para a realização de audiência e aula pública sobre autonomia e financiamento das universidades. O(A)s professore(a)s definiram o prazo até o dia 3 de junho para que o governo responda de fato a contraproposta do movimento sobre o calendário da incorporação da CET e reajuste no vencimento base de 14%. No dia 04 de junho a categoria voltará a se reunir para avaliar a negociação com o governo e a deflagração da greve.
A importância da participação do(a)s docentes na audiência e aula pública foi ressaltada pelos presentes, pois a mobilização da categoria é parte fundamental para o processo de negociação. Prova disso é a solicitação do coordenador da Codes, Nildon Pitombo ao Fórum das ADs de agendamento de duas reuniões a serem realizadas na segunda (27) e quarta (29).
Uma comissão de mobilização para as atividades do estado de greve também foi instituída durante a assembleia, que também concedeu autorização para a utilização do fundo de mobilização para as atividades até a próxima assembleia.
Para o presidente da ADUSB, Marcos Tavares, “O movimento docente ao mesmo tempo em que demonstra habilidade para negociar, também apresenta disposição para deflagrar a greve. E foi essa manifestação dos docentes na rodada de assembleia dessa semana, realizada nas quatro universidades, que fez o governo retomar as negociações convocando duas reuniões.”
Confira outros encaminhamentos da assembleia desta sexta (24).