Professores da Uesb intensificam mobilização

Após a rejeição da proposta apresentada pelo governo pelas assembleias docentes das Universidades Estaduais da Bahia (Ueba), os professores da Uesb realizam nesta terça (9), um Dia de Mobilização Docente contra a precarização das condições de trabalho e a grave crise financeira em que se encontram as universidades.

A luta

De acordo com o Movimento Docente, a proposta do governo não atende às reivindicações da categoria, pois além de não prever reajuste de 28% no salário base, não atende a todos os professores (exclui os especialistas e os aposentados), e alonga demasiadamente o prazo para incorporação da CET. Além do reajuste salarial, os docentes também reivindicam o percentual mínimo de 7% da receita líquida do Estado para o orçamento das Ueba e revogação da lei 7176/97, que fere a autonomia das universidades.

Cientes da importância desta luta para um ensino superior público, gratuito, de qualidade e socialmente referenciado, o movimento intensificará as mobilizações com uma paralisação das atividades nas quatro universidades para o mês de abril (ainda sem data definida) e apreciação de indicativo de greve.

Reajuste Linear

Diante da não concessão de reajuste linear aos servidores públicos da Bahia, até o presente momento, o Movimento Docente também reivindica o seu pagamento imediato com retroativo a janeiro. Para os professores, o atraso é um desrespeito a todo funcionalismo público e reflete o descompromisso do governo Wagner com os trabalhadores do Estado.

Dia de Mobilização

As atividades de mobilização desta terça (9), em Vitória da Conquista, serão realizadas na Praça Barão do Rio Branco das 9h às 12h. Em Jequié, acontecerá uma reunião ampliada de professores às 15:30 na sede da Associação de Docentes da Uesb (Adusb).