Para o CNG do Andes-SN, MEC tenta reprimir a greve dos docentes

Como forma de reprimir a greve legítima dos docentes das Instituições Federais de Ensino, o governo tem orientado as reitorias a dar início ao segundo semestre letivo, desconsiderando a paralisação dos docentes nessas instituições, em curso desde o dia 17 de maio. Para o Comando Nacional de Greve do Andes-SN, essa é “mais uma atitude patética do Ministério da Educação”, que demonstra estar de costas “ou fazer que não vê” o que está acontecendo nas IFE. 

“O governo forjou um impasse para tentar justificar a ruptura unilateral da Mesa de Negociação, apoiado por seu braço sindical, e agora parte para tentativa de intimidação/repressão ao movimento”, avalia o CNG do Andes-SN. 

De acordo com balanço preliminar do comando, as assembléias gerais em todo o país estão repudiando as posições do governo, deliberando a continuidade e ampliação da greve. 

A ordem do MEC fere a autonomia das universidades para definir seus calendários acadêmicos. "Na maioria das instituições houve posicionamento dos Colegiados Superiores de suspender os calendários acadêmicos por causa da greve”, argumenta o CNG do Andes-SN.

Fonte: Andes-SN