Fasubra informa estado de greve ao governo

Dirigente da Federação dos Servidores das Universidades Brasileiras (Fasubra Sindical) estiveram reunidos na última quarta (18) com integrantes da Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), quando foram recebidos pelo secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e membros da equipe e também do MEC.

Já ao início da reunião, a coordenadora-geral da Fasubra, Janine Vieira, apresentou os novos membros da direção da Federação e informou os presentes sobre as resoluções do XXI Confasubra. Entre elas, a definição de calendário de lutas, a deflagração de estado de greve e que a categoria tem como prazo para o governo apresentar proposta concreta o dia 30 de maio.

A Fasubra esclareceu que a categoria está bastante insatisfeita com os salários, e prova disso é que os novos servidores efetivos permanecem pouco nas universidades, pois logo que passam em outros concursos, deixam as Instituições federais (IFES). A Federação cobrou do governo uma posição sobre o reajuste salarial, já que a categoria encontra-se com os salários congelados desde 2010, mesmo após ter participado de 50 reuniões com o Governo Federal.

Também foram tratados na reunião itens correspondentes à Portaria Nº 13 (vale alimentação), elevação do piso para três salários mínimos, e a retomada dos trabalhos da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC), e os reajustes dos aposentados.

Falando pelo Governo, a secretária-adjunta da SRT, Marcela Tapajós, saudou a nova direção, recuperou a história da reestruturação iniciada em 2005; reconheceu que em 2011 a Fasubra foi prejudicada por não ter tido reajuste garantido no orçamento e comprometeu-se a fornecer à Direção Nacional da Fasubra o relatório da reunião havida em 18 de janeiro deste ano sobre o Plano de Carreira (PCCTAE).

Marcela reforçou o discurso do Governo de que a crise econômica internacional tem suscitado prudência ao analisar as pautas dos servidores, e reconheceu que é importante que o governo apresente uma contraproposta para os técnico-administrativos em educação das IFES.

Por sua vez, o secretário Sérgio Mendonça, disse que no caso do reajuste do piso, o “governo não vai aprovar sem uma escolha estratégica”. De acordo com Mendonça, em 2003 e 2004, quando houve negociações com trabalhadores, as condições de trabalho eram outras e acrescentou que o olhar do governo agora é para ações de curto e médio prazo.

O secretário afirmou ainda que não irá apresentar propostas que não beneficiem o conjunto dos trabalhadores, e que o prazo com o qual a Administração Pública trabalha é 31 de julho.

Fonte: Fasubra

Extraído do site da Sedufsm - Seção Sindical  / Com edição de Fritz R. Nunes (SEDUFSM)