Movimentos sociais marcam o cortejo do 2 de Julho

Os agentes de saúde de combate a endemias, em greve desde o dia 8 de junho, fazem coro às diversas manifestações que encontram espaço na festa que comemora a Independência da Bahia neste sábado (2). A categoria reclama que o salário base é de R$ 510, valor abaixo do fixado pelo salário mínimo, situação inconstitucional. Os agentes reivindicam salário de R$ 817 e gratificação SUS, abono que, segundo Josué Ferreira, da Associação dos Agentes de Combate as Endemias de Salvador (Aaces), presente na manifestação, todos servidores de saúde recebem. Além do setor, os profissionais da educação também protestam. O professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Jorge Barros, estava vestido de preto e com um guarda-chuva repleto de máscaras que faziam alusão ao governador  Jaques Wagner. Ele deunciava a situação da educação no estado, após o término da greve. “Estou aqui protestando contra a não política de ensino superior do governo que sucateia as universidades públicas”, disse o docente, que também destacou que os professores estaduais tem o segundo pior salário do Brasil. Outros movimentos que chamaram atenção aos participantes do desfile foi o Salvador sobre Trilhos, que sugere trilhos na Av. Paralela, e o "Ó paí, ó, Pelourinho na Pior", que reclama por melhores condições de infraestrutura no centro histórico de Salvador.

Fonte:
Bahia Notícias