Intransigência continua: Governo mantém cláusula

Em novo encontro ocorrido nesta segunda, 16, marcado pela denúncia incessante da prática da ilegalidade do governo com o corte salarial, o Movimento Docente informou aos representantes do governo que não há alterações na nova redação da cláusula do acordo da Campanha Salarial 2010. Novamente a questão da inexistência da dotação orçamentária na UESB voltou à tona.  

A reunião contou com a participação de representantes das quatro Associações de Docentes (ADs), do ANDES-SN e os governantes representados pelo coordenador de Desenvolvimento de Ensino Superior (CODES-SEC), Clóvis Caribé, pelo Superintendente de Recursos Humanos da Secretaria Administração (SAEB), Adriano Tambone, o subsecretário de Relações Institucionais (SERIN), Emilson Piau e a senadora Lídice da Mata (PSB).

Ao apresentar oficialmente a nova redação para a cláusula o governo informou que a mordaça deixa de existir e com isso a registra-se um avanço nas negociações. Diante da rejeição do MD, para continuar a negociação, os governantes ressaltaram que caberia ao próprio movimento apresentar uma nova redação para a cláusula com a possibilidade de mudança no cronograma de incorporação (item 01).  O assunto será remetido para discussão do Fórum das ADs e posteriormente para as assembleias gerais em cada universidade.

Discussão do Decreto somente após a greve

O governo afirmou que não receberia mais o movimento para discutir o Decreto 12.583/11. No entanto, se comprometeria a discuti-lo com a abertura de uma agenda de encontros após a finalização da greve.  Nestes encontros, que contariam com a presença de professores, estudantes, servidores técnicos e reitores, se discutiria o contexto na qual as Universidades estariam enquadradas no decreto. A situação “especial” da UESB foi pautada e o governo informou que há uma discussão com os reitores para elaborar uma complementação especifica para a UESB.