1º de Maio relembra luta de trabalhadores e mostra resistência aos planos do governo Dilma

Neste 1º de Maio, como é tradicional, vamos relembrar a luta dos operários de Chicago (EUA), em 1886, que morreram para defender a jornada de 8 horas diárias.

Em 1891, em Paris, na França, os trabalhadores socialistas dos países industrializados da época, reunidos no congresso da Segunda Internacional Socialista, consagraram o 1º de Maio como o dia da luta pelas 8 horas de trabalho. Naquele tempo os operários trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.

Neste 1º de Maio também teremos um motivo especial, é o primeiro ano do governo de Dilma, que pretende jogar por água abaixo leis trabalhistas e previdenciárias.

Com quatro meses de governo, Dilma Rousseff já mostrou a que veio. Tanto nos episódios do reajuste dos salários dos parlamentares, no arrocho ao salário mínimo, no corte de 50 bilhões no orçamento, na forma de ajuste da tabela do Imposto de Renda e no ataque aos movimentos sociais, a partir da presença no Brasil de Barack Obama, Dilma vem construindo um perfil de governo.

Já há ameaças como o aumento da idade mínima para aposentadoria, redução da contribuição da patronal para o INSS, reforma tributária, reforma política, aumento da taxa Selic, aumentando desta forma mais 1 bilhão nas dívidas interna e externa e uma série de outros ataques aos trabalhadores e seus direitos.

Dilma deve seguir a mesma política dos governos Lula e FHC de reformas neoliberais, privatizações e manterá a mesma relação privilegiada com os bancos e grandes empresas. Por isso, é necessário repudiá-la.

Vamos às ruas no 1º de Maio com nossas faixas, bandeiras, palavras de ordem.  Há atividades em diversas cidades. Informe-se da atividade na sua cidade. Participe. Fortaleça a luta internacional dos trabalhadores!

 

- Redução e congelamento dos preços;

- Aumento geral dos salários e das aposentadorias;

- Direitos sociais e trabalhistas;

- Melhores condições de trabalho;

- Valorização dos serviços e dos servidores públicos;

- Transporte público, de qualidade e não aumento das tarifas;

- Moradia digna para os trabalhadores;

- Não ao pagamento da dívida pública.

Fonte: CSP-Conlutas