Manifestação denuncia corte de salários

A praça continua sendo do povo: Ato foi finalizado na Castro Alves.

Mesmo diante das fortes chuvas que caíram em Salvador durante toda esta quinta, 28, professores e estudantes foram às ruas do centro da capital (do Campo Grande à Praça Castro Alves) denunciar para a sociedade baiana a truculência do Governo Wagner. Além das Associações de Docentes (ADUSB, ADUSC, ADUFS e ADUNEB), o ato, convocado pela Central Popular e Sindical-Conlutas, contou com a participação do ANDES-SN, diversas entidades classistas, além dos Centros Acadêmicos e Diretórios de Estudantes de toda a Bahia.  

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No mesmo dia, o Governo lançou Informe Publicitário nos principais veículos de comunicação do Estado divulgando “feitos” para o Ensino Público Superior e anunciou o corte de salários dos professores da UESB, UESC e UEFS. A resposta da Comunidade Acadêmica veio imediatamente com a entoação de palavras de ordens: “Ah, mais que tristeza: a Bahia tem um novo Malvadeza”, “É ou não é piada de salão tem dinheiro para a copa, mas não tem para educação”,  “Esse decreto eu vou barrar, estudante e professor estão na rua para lutar” e “Ô Jaques Wagner, que baixaria, educação não é mercadoria”.

A realização do ato foi um passo importante no sentido de unificar o movimento de luta em defesa da Educação Pública de qualidade e contra a política de ataques do Governo Wagner às Universidades e à classe trabalhadora, uma vez que outras categorias em mobilização participaram e demonstrando que o movimento cresce cada vez mais e os professores não se abaterão e darão uma resposta política à atitude repressiva, arbitrária e truculenta do governo.