Após analisar criteriosamente o contéudo do documento apresentado pelo Governo, a plenária da Assembleía da ADUSC, reunida na tarde desta segunda,14.06 deliberou a continuação do indicativo de greve.
Em unanimidade, os professores entenderam que o Termo de Compromisso colocado ao Movimento Docente (MD) representa um avanço e que não seria oportuno, neste momento, uma radicalização imediata de greve já que haveria a possibilidade de recuo do Governo e, o MD continuaria sem ter suas reivindicações atendidas.
O documento, que deverá ser assinado na próxima semana, propõe a instalação da mesa setorial de negociação em 10 de novembro deste ano e garante a efetivação do processo de incorporação da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho – CET. Entretanto, este documento não atende a todas as exigências do movimento, como a revogação da lei 7176/97, que trata da autonomia universitária; mudança de regime de trabalho e a progressão e promoção de carreira. Nesse sentido, os professores deixam evidente que a manutenção do inidicativo de greve não representa o recuo da categoria e que estarão dispostos a deflagarem a greve caso o Governo não cumpra com o prometido.
Para o professor Valter Silva, presidente da ADUSC, o Termo de Compromisso representa um avanço, mas uma vitória parcial. ” Analisamos a proposta e a categoria decidiu manter o indicativo de greve. Isso não significa recuo. Enquanto o documento não tiver assinado e não houver a negocição na mesa setorial em novembro, continuaremos com a campanha de mídia denunciando os problemas das Universidades Estaduais da Bahia e mostrando ao Governo que não estamos intimidados por causa da proposta”, conclui Silva.
Fonte: Ascom Adusc