O segundo dia do Congresso Nacional da Classe Trabalhadora começou com a discussão dos Grupos de Trabalho. Delegados, convidados e observadores representantes de diversos movimentos sociais e sindicatos debateram as teses trazidas para o evento. Ao todo, 15 grupos foram formados. Os itens mais polêmicos da discussão foram o nome da nova central, a organização e forma da direção e itens do estatuto.
Um dos observadores do GTs, foi Paulo Henrique Garrido do Sindicato Nacional da Fundação Oswaldo Cruz (ASFOC-SN). Apesar de não pode opinar no debate e revelar visão contrária a essa determinação, ele considera que a experiência foi válida. “Podemos levar a discussão que foi realizada para a base e ampliar nossas percepções". Garrido reconhece o papel da Conlutas na importância do Movimento Sindical e acredita que a discussão à tarde irá fortalecer esta entidade com a fixação da Conlutas no nome da nova central.
Já o sindicalista Daniel Daipert, também da Asfoc-SN, acredita que o nome da nova Central deve ser diferente da proposta Conlutas- Intersindical- Central Sindical Popular, pois ele deve consagrar outros movimentos, idéias e perspectivas para que a sociedade consiga se reconhecer representada.
A plenária continua à tarde. Até agora, foi votado que trabalhadores, estudantes e movimentos populares farão parte da nova Central e estarão inclusive já representados na organização da nova Central. A polêmica com relação ao nome suspendeu temporariamente os trabalhos que continuam durante a noite.
Fonte: Andes-SN