Terminou em frustração o encontro ocorrido na tarde desta sexta, 14, entre o governo, Fórum das ADs, dos Servidores Técnicos e dos Reitores. O secretário de Educação, Oswaldo Barreto, não compareceu e a reunião não avançou, deixando uma incerteza quanto ao futuro da Campanha Salarial. Enquanto isso, as quatro Associações de Docentes já aprovaram indicativo de greve em assembleias gerais realizadas nas últimas semanas e prosseguem denunciando o governo e levantando a bandeira do “Chega de Enrolação”.
Os diretores expuseram a triste realidade dos professores das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), mas novamente o argumento do limite prudencial foi utilizado para negar o aumento. Não bastasse, o governo passou a utilizar novos argumentos para negar o aumento salarial afirmando que está em período eleitoral. Sobre este ponto, o representante da Secretaria de Administração (SAEB), Adriano Trombone, disse que será preciso passar o momento eleitoral para acontecer uma negociação: “podemos voltar a negociar após da finalização do período eleitoral”.
Irritados com os argumentos, os diretores refrescaram a memória dos representantes do governo ao lembrar-lhes que a solicitação de aumento salarial foi protocolada desde o dia 25 de novembro de 2009, período suficiente para que o governo abrisse a negociação em tempo hábil, a fim de evitar o momento eleitoral. Com isso, o governo se contradiz e deixa demonstrar que o objetivo é realmente enrolar os professores.
Sobre a progressão e promoção na carreira, o coordenador da CODES, Clóvis Caribé, afirmou que todos os processos já foram aprovados e pagos, e para os processos de 2010, deu prazo de solução até junho. A respeito da mudança no regime de trabalho, a SAEB se comprometeu a resolver os processos pendentes, contudo, fez questão de afirmar que a alteração também pode comprometer o limite prudencial. Por fim, Clóvis Caribé noticiou que já existe uma minuta substituta da Lei 7176 e que esta deverá ser repassada para apreciação do MD.
Fonte: Ascom Adusb