Adusb cobra explicações sobre bloqueio das D.E

Diretoria da Adusb cobra posição política da reitoria

A postura adotada pelo governo Wagner em devolver às Universidades os processos de solicitação de mudança de regime de trabalho, entendida pelo Movimento Docente (MD) como mais uma manobra política para ganhar tempo e não atender os pedidos aprovados nas instâncias internas da Universidade, fica cada vez mais evidente. Mais um indício desta manobra foi percebido durante a última reunião (12/04) da diretoria da Adusb com o reitor da Uesb, Abel Rebouças. Muitos processos, até aquele momento, ainda não tinham sido devolvidos à instituição, informou o gestor aos diretores da Adusb.

Segundo Rebouças, o coordenador da Coordenação de Ensino Superior (CODES), Clóvis Caribé, lhe garantiu, informalmente, o pagamento de todos os pedidos referentes ao ano de 2009, desde que, novamente devidamente justificados, no entanto, as solicitações de 2010 não seriam atendidas, pois o “estado atingiu o limite prudencial”. Em resposta à informação obtida naquele instante, o presidente da Adusb, Alexandre Galvão, afirmou que “tal ato do governo é mais um ataque à autonomia das universidades, que não respeita suas instâncias internas, e continua ‘utilizando’ o argumento da ‘crise financeira’ para contingenciar o orçamento das UEBA, apesar de propagandear que o Estado da Bahia já superou a crise mundial”, afirmou Galvão.

Diante disso, Galvão solicitou que o pró-reitor de graduação, sob orientação do reitor, continue enviando ao governo os pedidos de mudança de regime de trabalho aprovados na Câmara de graduação, para forçar o governo a responder que não vai atender aos pedidos e crie os fatos políticos para que a Adusb possa pressionar politicamente e juridicamente o governo a atender os pleitos dos docentes.

Também foi questionado se todos os pedidos de promoção estavam sendo atendidos, posto que, o quadro havia sido ampliado e não há razão, até o final do ano, para o não atendimento dos pleitos. O reitor disse que todos os pedidos serão atendidos, mas espera que o governo não emperre os processos.

Fonte: Ascom Adusb