Seguindo as deliberações das assembleias docentes de tentar compor a unidade na luta pelo reajuste linear de 5,84% retroativo a janeiro, o Fórum das ADs participou das mobilizações do funcionalismo público durante a semana passada. Entretanto, por não aceitar nenhum tipo de proposta que signifique perdas para a categoria, o Movimento Docente foi excluído das negociações e compôs a resistência contra o acordo assinado pelo(a)s servidore(a)s, nesta sexta (3), de reajuste em duas parcelas: 2% de janeiro a junho e a complementação para se chegar aos 5,84% será concedido a partir de julho. Assim, só a partir de julho os servidores terão a recomposição de 5,84% referente às perdas inflacionários do ano de 2012 nos seus salários. Desse modo, de janeiro a junho do corrente ano os servidores terão 3,84% de perdas pela não recomposição integral da inflação do ano de 2012.
Como forma de protesto, o Fórum das ADs se fez presente na governadoria, na tarde de sexta (3), com cartazes para manifestar a indignação da categoria docente com o acordo aprovado. Com tal ação, o governador, Jaques Wagner, numa manobra dura contra os direitos do(a)s mais de 260 mil trabalhadore(a)s da Bahia, oficializou o confisco de 3,84% de reajuste salarial durante o primeiro semestre de 2013.
O presidente da Adusb, Marcos Tavares, avalia a aprovação do acordo como “Os servidores públicos saíram perdendo com esse acordo, logo não acredito que o Governo saiu fortalecido, pelo contrário ele terá a insatisfação dos trabalhadores como resultado dessa negociação. O fato de vários sindicatos terem acordado com o governo, não quer dizer que os servidores públicos estejam satisfeitos. Nós da ADUSB junto com as outras ADs que compõem o Fórum não concordamos com o acordo que implica em perdas salariais nos seis primeiros meses do ano”.
Confira as matérias do A tarde e Correio da Bahia sobre a negociação.
