Movimento Docente discute reajuste linear com outros setores do funcionalismo público

Servidores públicos da Bahia se unem e exigem do Governador Wagner o pagamento da reposição linear da inflação de 2012.  Até o momento, o Projeto de lei que concede o reajuste não foi enviado para a Assembleia Legislativa da Bahia

Preocupados com a forma a qual o governo Wagner vem protelando a definição sobre o chamado reajuste linear, que não aumenta salários, mas apenas repõe as perdas inflacionária relativa ao ano anterior, representantes do Movimento Docente (MD) das Universidades Estaduais da Bahia participaram na manhã desta sexta-feira, (19) da plenária promovida pela AFPEB, FETRAB e CTB, no Auditório da AFPEB.

A plenária contou com representantes das mais diversas categorias do funcionalismo público, dentre eles: Adufs, Aduneb, CSP-Conlutas, Sintest da Uneb, CTB, APLB, Sinpojud, Sintaj, Sindpoc, dentre outros. Todos se manifestaram indignados com a postura de um governo que coloca o direito dos servidores sempre em segundo plano.

 Na ocasião, uma das representantes do MD e diretora da Adufs, Maslowa Freitas, falou sobre a luta dos docentes, informou sobre a aprovação do indicativo de greve nas Universidades Estaduais da Bahia e as próximas paralisações aprovadas pela categoria. “O governo usa a desculpa de que não há recursos em caixa para não pagar os servidores. Temos todos os motivos para nos unirmos na luta pelo reajuste linear de 5,84%, referentes à inflação de 2012, medida pelo Ibge, e retroativos a janeiro”, enfatizou a professora.

Os servidores aprovaram um calendário de mobilização: dia 22, Plenária, às 16h, no Auditório da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia - AFPEB); dia 25, Paralisação Geral dos Funcionários Públicos, com concentração às 9h na Governadoria, e dia 26, às 9h, mais uma plenária para a avaliação do movimento e definição de novas mobilizações.

Fonte: Fórum das ADs