Adusb realiza ação da campanha A Solidariedade Resiste durante a Jornada de Lutas

A Feira do Bairro Brasil foi o local de mais uma ação da campanha A Solidariedade Resiste em Vitória da Conquista. No domingo (12), a diretoria da Adusb distribuiu 250 kits com máscaras e álcool gel para prevenção contra o coronavírus. A atividade fez parte da Jornada de Lutas realizada nacionalmente por centrais sindicais, partidos, movimentos sociais e populares contra a política genocida do governo Bolsonaro diante da pandemia e a retirada de direitos trabalhistas, que ocorre nas esferas federal, estadual e municipal.

“O governo Bolsonaro nega a pandemia da COVID-19, faz pouco caso das mais de 70 mil mortes, mostrando seu desprezo com a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do país. E, nessa atitude, ele é seguido também por alguns governadores e prefeitos”, ressalta Sérgio Barroso, diretor de comunicação da Adusb.

No dia 7 de julho, o presidente anunciou publicamente seu diagnóstico positivo para COVID-19, mas nem isso o impediu de disseminar informações falsas sobre o coronavírus, como a recomendação do tratamento com hidroxicloroquina, mesmo sem comprovação científica de eficácia. Apesar da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos, norma utilizada em todos os países para evitar a proliferação do coronavírus, a medida foi vetada por Bolsonaro em ambientes como lojas, presídios e escolas. Além disso, o presidente continua a pressionar para a retomada das atividades econômicas em sua totalidade, independente do crescimento do número de óbitos causados pela pandemia.

Em Vitória da Conquista, no mesmo dia em que a atividade da campanha A Solidariedade Resiste  foi realizada, o prefeito Herzem Gusmão publicou o decreto 20.387, para o retorno do funcionamento das academias na cidade, quarta fase do programa de Reabertura Gradual das Atividades Econômicas. Comércio, salões de beleza, igrejas, bares e restaurantes já estão em funcionamento. Em matéria institucional, a Prefeitura alega que o referido programa continua a avançar, pois a abertura do comércio não alterou de maneira significativa o panorama da cidade. Segundo o boletim epidemiológico da Prefeitura de Vitória da Conquista, desde a data de início da reabertura das atividades (1 de junho), a cidade passou de 159 casos confirmados e 5 óbitos para 1.155 casos confirmados e 23 óbitos em 12 de julho.

A Jornada de Lutas teve como objetivo denunciar políticas como estas, que secundarizam as vidas da classe trabalhadora em detrimento dos lucros. Foi também uma campanha nacional contra o fascismo, em defesa das liberdades democráticas, dos servidores e serviços públicos e dos direitos trabalhistas.

Na avaliação de Sérgio Barroso, a Jornada de Lutas foi importante para mostrar a imposição da precarização do trabalho neste momento, pois “o governo federal e vários governos estaduais e municipais, incluindo o governo Rui Costa, se aproveitam da pandemia para aprovar leis que atacam os direitos dos trabalhadores. Enquanto banqueiros recebem trilhões de reais, trabalhadores dos setores público e privado têm seus direitos retirados, inclusive o de recebimento do salário. Por isso estamos voltando às ruas, respeitando as medidas de proteção contra a COVID-19, para levar nossa campanha de solidariedade e protestar contra esses ataques aos nossos direitos”.

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